A
arte possibilita inúmeras ações dentro de um contexto fragmentado, inclusive, para
um novo olhar que pense a contemporaneidade. A promessa do Iluminismo foi à
liberdade, a autonomia, a felicidade através do conhecimento. No texto “Afinal
o que são as luzes” trazido por Foucault, discuti a saída do homem de sua
minoridade da qual ele próprio é culpado, num otimismo e crença no progresso industrial
e que, portanto nos levaria a autonomia. Estamos sentindo hoje os resultados
desses ideais, na discrepância social, na industrialização excessiva, na
natureza, enfim, na educação. Apesar das discuções sobre o que acreditamos,
percebemos o quanto somos ainda iluministas, e que o discurso pedagógico se
fundamenta em ideias iluminista. Um exemplo de um pensador brasileiro que rompe
com esse processo fechado é Paulo Freire, acreditando na crença na emancipação,
na educação para a libertação, na educação para a autonomia. Criar um sujeito
autônomo, universal, capaz de por ele mesmo modificar sua realidade, ainda são
ambições da educação.