segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Interpretar e organizar o mundo não quer dizer conhecê-lo, mas criá-lo.

 
 

A arte possibilita inúmeras ações dentro de um contexto fragmentado, inclusive, para um novo olhar que pense a contemporaneidade. A promessa do Iluminismo foi à liberdade, a autonomia, a felicidade através do conhecimento. No texto “Afinal o que são as luzes” trazido por Foucault, discuti a saída do homem de sua minoridade da qual ele próprio é culpado, num otimismo e crença no progresso industrial e que, portanto nos levaria a autonomia. Estamos sentindo hoje os resultados desses ideais, na discrepância social, na industrialização excessiva, na natureza, enfim, na educação. Apesar das discuções sobre o que acreditamos, percebemos o quanto somos ainda iluministas, e que o discurso pedagógico se fundamenta em ideias iluminista. Um exemplo de um pensador brasileiro que rompe com esse processo fechado é Paulo Freire, acreditando na crença na emancipação, na educação para a libertação, na educação para a autonomia. Criar um sujeito autônomo, universal, capaz de por ele mesmo modificar sua realidade, ainda são ambições da educação.